segunda-feira, 12 de maio de 2008

Invicta




...foi uma cidade que descobri tarde, mas, mesmo assim, em boa altura. Quando não me limitava a «olhar», mas que «via» realmente…

É uma cidade fria, consequência da constante nortada, dos Invernos rigorosos e do abundante granito, mas compensada de todas as outras formas, pelas pessoas, pela gastronomia e pelos dias de sol e luminosidade que, quando aparece, dá uma luz muito especial à cidade.

Uma cidade onde o conceito «vida de bairro» tem realmente significado, onde podemos caminhar e encetar uma «conversa de ocasião» com alguém que por acaso está ao pé (à beira! carago!!!), a remendar uma rede, quer a beber uma imperial (perdão, um fino) num qualquer barraco de rua… Onde as pessoas vivem a cidade como sua e de uma forma especial, mesmo que Esta lhes retribua muito pouco e por vezes seja dura e agreste...

É um prazer percorrer o manto verde do Parque da Cidade, o qual se estende até à praia, caminhar pela Foz e porque não seguir (se as pernas assim deixarem) até à Ribeira, atravessar a ponte D. Luís e passar para o Cais de Gaia, podendo mais à frente apanhar uma barca e regressar à margem do Porto.

Magnífico é também o Parque de Serralves (com o seu Museu de Arte Contemporânea e a Casa com mesmo nome), as suas várias Igrejas, as suas outras Pontes, pelos barcos rabelos e o Rio, cuja curta distância (comparativa) entre margens esconde a sua real dimensão e poder.

Constantemente oiço... gosto do Porto mas prefiro a Capital (é melhor dizer Lisboa…) ou vice-versa. Mas o «gostar» não tem de ser absoluto nem, muito menos, relativo – pelo menos este. Gosto de Lisboa e também do Porto - Porque não um «gostar» cumulativo!?

Se ainda não conhece, está à espera de quê?

A ouvir: Elbow - The Seldom Seen Kid

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